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Em 2011/12, 10,1% dos graduados do Nível 8 do Quadro Nacional de Qualificações estudaram ou
                 fizeram um estágio no estrangeiro, valores que estão de acordo com a média europeia. A maioria
                 dos formandos do Ensino Superior que estudam atualmente no estrangeiro fazem-no no âmbito do
                 programa de mobilidade Erasmus+ da UE.
                 Exemplo de boas práticas
                 Todos os anos, milhares de formandos completam FCT com empregadores. Existem exemplos de
                 boas  práticas  em  todo  o  sistema  que  destacam  os  benefícios  de  formandos,  empregadores  e
                 formadores trabalharem juntos. Por exemplo, o University College Cork tem um modelo de estágio
                 de trabalho muito bem-sucedido que envolve um pré-planeamento estruturado para maximizar o
                 sucesso do estágio, tanto para o formando, como para o empregador.
                 No Ano 1, os formandos recebem aconselhamento sobre CV e desenvolvimento de competências
                 e os empregadores encontram-se com os formandos pela primeira vez. No Ano 2, os formandos
                 beneficiam de workshops de orientação que se focam na autoconsciência do formando sobre suas
                 competências e pontos fortes. No Ano 3, os empregadores recrutam formandos para as colocações
                 disponíveis, os quais recebem uma lista de opções para assegurar que são colocados em setores
                 em que estão interessados e são adequados. Este modelo leva a uma taxa de conversão de estágios
                 para recrutamento que pode chegar a 80% em algumas disciplinas.
                 No Galway-Mayo Institute of Technology (GMIT), a Escola Hoteleira tem um módulo de estágios de
                 trabalho muito bem-sucedido para todos os formandos de nível 7 (que corresponde ao nível de
                 mestrado) e 8 (que corresponde ao nível de doutoramento) que inclui um foco particular nos
                 formandos que refletem sobre a sua experiência. Quando os estágios são concluídos, os formandos
                 completam um relatório formal de negócios sobre sua experiência e este relatório é classificado.
                 Este  relatório,  juntamente  com  reuniões  pós-colocação  com  o  pessoal  do  GMIT,  facilita  uma
                 reflexão  coordenada  e  estruturada  sobre  a  experiência  de  colocação,  melhorando
                 significativamente os resultados de formação para o formando, a instituição e o empregador.
                                                        POLÓNIA
                 Câmara de Comércio Regional de Katowice
                 rig.katowice.pl/pt/
                 As atividades da Câmara de Comércio Regional de Katowice estendem-se muito para além das
                 fronteiras da Polónia ou da União Europeia, alcançando a África, a Ásia, restante Europa e a América
                 do Norte. Fazem todos os esforços para garantir que os empresários polacos da região entrem
                 efetivamente nos mercados estrangeiros, de acordo com suas necessidades e possibilidades. O seu
                 objetivo é conectarem-se a negócios globais, através da celebração de contratos benéficos para os
                 empresários polacos, tornando as marcas “made in Poland” atores importantes no comércio global.
                 Esta assistência vai além do setor económico, uma vez que também apoia a cooperação com o setor
                 científico internacional ou governos autónomos de todo o mundo. Organiza missões de estudo
                 económico e apoia intercâmbios de cooperação interna; implementa fóruns; organiza seminários
                 internacionais de resolução de problemas com a participação de peritos nacionais e estrangeiros;
                 divulga  programas  e  fundos  nacionais  e  estrangeiros  de  apoio  ao  desenvolvimento  do
                 empreendedorismo; disponibiliza guias, catálogos, boletins e estudos especializados nacionais e
                 estrangeiros; presta assessoria a investidores nacionais e estrangeiros; emite certificados de origem
                 e legaliza documentos no comércio externo.
                 As autoridades da Câmara cooperam com câmaras estrangeiras de indústria e comércio, missões
                 diplomáticas  e  comerciais  e  instituições  de  desenvolvimento  e  promoção  económica,
                 principalmente da Europa e na implementação de programas de ajuda da UE, juntamente com a
                 Agência Polaca para o Desenvolvimento Empresarial e o Ministério da Economia.













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