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A base para o networking é encontrar pontos comuns que sirvam
simultaneamente os interesses dos prestadores de EFP e os interesses dos
empregadores/stakeholders, o que permite que as atividades das partes
envolvidas sejam mais eficazes e que a comunidade seja mais bem servida por
esta integração. Garante igualmente que os investimentos em formação estão
alinhados com os investimentos no desenvolvimento da força de trabalho.
Os processos de decisão na network podem assumir várias formas, como, por
exemplo, mesas redondas com representantes dos centros de EFP e das
organizações de empregadores. Estas reuniões podem servir diferentes
propósitos:
identificar que áreas profissionais têm falta de pessoal de nível básico ou
necessidades de competências dos atuais trabalhadores que precisem de
ser atualizadas/requalificadas;
identificar quais as áreas com elevada rotatividade e compreender se esta
pode ser reduzida, através do investimento na formação profissional e na
FCT;
decidir como são feitos os investimentos na FCT;
desenvolver programas de formação;
alinhar a formação entre os prestadores de EFP e outros prestadores de
formação, como escolas secundárias e prestadores de formação pós-
secundário;
definir como os estagiários são distribuídos entre as organizações
patronais.
Os consórcios devem estabelecer planos de ação considerando os tópicos que
abordam em cada reunião, atendendo às necessidades de todas as partes
envolvidas.
Para manter uma network de sucesso a longo prazo, é necessária uma
comunicação contínua que sustente uma participação ativa na construção do
envolvimento, onde a mesma visão é alinhada. Este processo garante um maior
sucesso dos formandos durante a formação teórica e prática, possibilitando
igualmente que os empregadores tenham à sua disposição trabalhadores
qualificados que satisfaçam as suas necessidades.
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